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quinta-feira, janeiro 24

Campanha Social

Campanha destaca papel das mulheres no desenvolvimento do País

Iniciativa começa a ser veiculada esta semana em TVs, rádios, internet e jornais 


A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lança nesta semana uma campanha com o objetivo de destacar as principais conquistas das brasileiras nos últimos dez anos, reforçando os avanços obtidos com a criação de políticas públicas específicas.A Campanha consiste na veiculação de vídeos para televisão, banners para internet, além de anúncios para jornais e revistas e spots para rádio. As peças foram criadas com o conceito  “construção civil, ciências, pequenas e grandes empresas, campo e cidade. Dentro e fora de casa, as mulheres estão por toda parte e constroem um novo Brasil: forte, inclusivo e competitivo” e tem como slogan “Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço. Cada vez mais o Brasil também é feito por mulheres”.


Mulheres no Brasil

As mulheres representam 51,5% da população. São chefes de família de 24,099 milhões de famílias e dedicam, em média, 7,5 anos aos estudos e possuem expectativa de vida de 77,7 anos.Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011), realizada pelo IBGE, o trabalho doméstico deixou de ser a atividade que mais emprega mulheres: em 2009, 17,1% das mulheres economicamente ativas eram trabalhadoras domésticas. Em 2011, esse percentual diminuiu para 15,6%. A atividade que mais emprega mulheres é o comércio, sendo responsável pelo emprego de 17,6% delas e, em segundo lugar, estão as atividades de educação, saúde e serviços sociais com 16,8%. 

 Ampliar

Campanha reforça avanços conquistados pelas mulheres brasileiras nos últimos 10 anosPara a ministra Eleonora Menicucci, são o trabalho e a determinação de negras, indígenas, brancas, jovens, idosas e mulheres com deficiência que tornam, todos os dias, o país mais desenvolvido. “As mulheres estão transformando o mundo. Há dez anos, o governo federal percebeu que o país teria melhores condições para se desenvolver, se as pessoas fossem incluídas como cidadãs. Hoje, vemos os resultados positivos das políticas públicas. O Brasil está mais forte porque investiu na redução das desigualdades sociais, econômicas, de gênero e de raça – e isso abriu novas oportunidades para as mulheres”, disse a ministra Eleonora Menicucci, da SPM.

 Políticas públicas

A partir do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça, 80 empresas passaram a incorporar práticas de igualdade de oportunidades e de tratamento para homens e mulheres.As trabalhadoras domésticas conquistaram direitos como as férias de 30 dias e a estabilidade durante o período de gravidez. Também foi estimulada a formalização dos empregos  por meio da Lei 11.324/2006.  Conheça a página especial Mulher no Portal BrasilSaiba mais sobre Políticas para MulheresSaiba mais sobre Empreendedorismo FemininoSaiba mais sobre Mulheres na PolíticaAs brasileiras representam mais de 50% daqueles que se beneficiaram do Programa Nacional de Qualificação e avançam em áreas antes restritas aos homens, como a construção civil. Mais mulheres têm buscado implantar e gerir seus próprios negócios, e o Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher (parceria com o Sebrae) é uma ferramenta importante para isso. Entre 2003 e 2008, foram emprestados R$ 247 milhões a mulheres por meio de 35 mil contratos no Programa Nacional de Agricultura Familiar. A partir da obrigatoriedade da titulação conjunta da terra na reforma agrária, o índice de mulheres titulares de lotes de terra avançou de 24% para 55%.Por meio do Expresso Cidadã (documentação da trabalhadora rural), foram emitidos mais de um milhão de documentos e 450 mil mulheres foram beneficiadas. Os direitos sexuais e reprodutivos também foram contemplados com a implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Feminização da Aids e outras DSTs.Foi criado o Programa Mulher e Ciência, no âmbito do qual acontecem ações como Gênero e Diversidade na Escola e o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Em 2009, foram 13.340 profissionais de educação da rede pública foram formadas nas temáticas de gênero, relações étnicorraciais e orientação sexual.


Combate à violência

Foi criado o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica contra a Mulher, que conta com a adesão de 26 estados e o Distrito Federal. Um dos seus objetivos é a implementação da Lei Maria da Penha e a ampliação da rede de atendimento à mulher.Atualmente são 220 Centros Especializados de Atendimento a Mulher; 72 Casas Abrigo; 92 Juizados/Varas Especializadas de Violência Doméstica; 29 Núcleos Especializados 

do Ministério Público; 59 Núcleos Especializados da Defensoria Pública; e 501 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e Núcleos. A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 orienta, acolhe e encaminha para os serviços da rede especializada, mulheres vítima de violência, além de receber denúncias. Só no período de janeiro a junho de 2012, foram registrados 388.953 atendimentos – em comparação com os seis primeiros meses de 2011, verifica-se um aumento 


de mais de 13% no total de registros.Do total das ligações do primeiro semestre de 2012, 47.555 registros foram feitos com relatos de violência. Entre os relatos dos primeiros meses de 2012, em 70,19% dos casos da violência doméstica contra a mulher, o agressor é o companheiro ou cônjuge da vítima. Acrescentando os demais vínculos afetivos (ex-marido, namorado e ex-namorado), esse dado sobe para 89,17% dos casos de violência contra a mulher.

http://www.brasil.gov.br



Violência contra  idosos





A ministra da SDH, Maria do Rosário, declarou à imprensa nacional que e situação é agravada porque, na maioria das vezes, as violações de direitos dos idosos são denunciadas por terceiros. “Em geral, elas são praticadas por parentes e a tendência é que os idosos queiram protegê-los”, 



De acordo com a ministra, “a situação dos idosos no País exige uma atenção especial porque, diferentemente do que ocorre em relação às crianças, que têm o apoio dos conselhos tutelares, os idosos não possuem uma rede especializada de assistência”.



“Estamos trabalhando para fomentar mais delegacias especializadas e apoio por meio dos sistemas de assistência social. Uma vez que não temos uma rede de conselhos como temos para crianças, devemos ter uma rede protetiva por meio das polícias (que devem ficar) mais atentas, (de serviços) socioassistenciais e de saúde”, disse Maria do Rosário.


Idosos sem assistência, que vivem na mais completa solidão. A consequência desse triste cenário pode levá-los a depressão e em casos mais graves ao suicídio.

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